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Clipping – Extra – Comprar ou alugar imóvel no Brasil é caro, mas pode ser ainda mais barato do que em outras seis cidades da América Latina
04 DE OUTUBRO DE 2022
Ainda que os custos com moradia, tanto na locação quanto na compra dos imóveis, pesem no bolso das famílias, cinco cidades brasileiras, entre as 12 mais populosas da América Latina, apresentam os aluguéis e/ou preços de venda de imóveis mais baratos da região. Os dados são de uma pesquisa sobre o mercado residencial no continente feito pela plataforma QuintoAndar.
A pesquisa analisou os anúncios residenciais nas cidades do Rio, São Paulo, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, no Brasil; Lima, no Peru; Cidade do México; Buenos Aires, na Argentina; Quito, no Equador; e Cidade do Panamá.
As informações analisadas são do banco de dados do Grupo Navent, formado por oito portais de anúncios imobiliários, e adquirido pelo Quinto Andar no fim do ano passado.
A capital argentina encabeça a lista como a que tem o metro quadrado mais caro da região para venda: US$ 2.479, ou R$ 13.364 (pela cotação desta quinta-feira, dia 29). Já a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é a mais barata entre todas as regiões pesquisadas, com preço médio de US$ 990 por m², ou R$ 5.337.
Entre as cidades brasileiras pesquisadas, o Distrito Federal é a primeira do ranking de venda dos imóveis, com o metro quadrado custando US$ 1.866 (R$ 10.059). Rio (US$ 1.784, R$ 9.617) e São Paulo (US$ 1.725, R$ 9.299) aparecem em seguida.
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Já entre os alugueis, Buenos Aires também aparece no primeiro lugar do ranking, e a capital paulista salta para o quarto lugar com o metro quadrado mais caro do Brasil.
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“Durante a pandemia, houve uma curiosa combinação de fatores que se traduziu num pequeno boom imobiliário. E é possível perceber que o mercado na América Latina está hoje, em boa parte, aquecido. A Argentina é uma exceção: Buenos Aires vive um cenário de muita oferta e pouca procura. Ainda assim, com a inflação em alta, os preços de imóveis na capital são comparativamente maiores do que os de outras cidades da região”, explica Vinicius Oike, economista do QuintoAndar.
Aluguel compromete mais do que o recomendado
A pesquisa também mensurou o nível de comprometimento de renda com o aluguel nas 12 capitais analisadas. Segundo o levantamento, apenas Curitiba, Porto Alegre e Rio tiveram um percental médio menor que 30%, o que, segundo o documento, é o limite recomendado pelos especialistas. Na Cidade do México, o índice chega a 97,9%.
Em relação à compra de imóveis, o cenário pode ser considerado “alarmante” na América Latina. Entre as cidades pesquisadas, só a capital mineira ficou abaixo da média de 7 a 10 anos de compromeitmento de renda familiar para a compra da casa própria.
“Os valores de comprometimento para compra são bastante similares e também indicam uma baixa acessibilidade financeira. Já os valores no aluguel apontam para um mercado formal descolado da renda familiar média”, ressaltou Oike na análise.
A pesquisa também encontrou outros dados interessantes. Em 11 das 12 cidades, por exemplo, a procura por apartamentos supera a busca por casas. A exceção é a capital do Equador, Quito, onde cerca de 54% das buscas são por casas.
No Brasil, a média era de 30% de buscas por casas e 70% por apartamentos em 2019, antes do cenário da pandemia. Mas, no primeiro semestre de 2022, a busca por casas aumentou para 40% entre as cidades brasileiras, enquanto que os apartamentos caíram para 60%.
Fonte: Extra
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